Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Dilma defende reforma política e diálogo no 'discurso da vitória'

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Dilma defende reforma política e diálogo no 'discurso da vitória'

Congresso em Foco

26/10/2014 | Atualizado 12/11/2014 às 23:24

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_175978" align="alignleft" width="285" caption="Dilma: "O calor das discussões pode e deve agora ser transformado em energia construtiva de um novo momento no Brasil""][fotografo]Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr[/fotografo][/caption]Reeleita com 51,64% dos votos válidos, a presidenta Dilma Rousseff (PT) defendeu o "diálogo" entre os grupos políticos do país no chamado discurso Da Vitoria. Ao lado do ex-presidente Lula e de correligionários como o seu vice-presidente, Michel Temer (PMDB), Dilma apareceu de branco e, depois das saudações de praxe, forçou a voz um tanto rouca para pregar o "entendimento" no governo. Referindo-se ao resultado das urnas, a petista disse que "resultados apertados" por vezes representam, com mais fidelidade, mudanças mais "fortes e mais rápidas" do que aquelas promovidas por vitórias "muito amplas". "Não acredito que essas eleições tenham dividido o país ao meio. Entendo que elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas no sentido da busca por um país melhor", declarou a petista. "O calor das discussões pode e deve agora ser transformado em energia construtiva de um novo momento no Brasil." Dilma disse ter recebido telefonema de saudação do senador tucano Aécio Neves, que recebeu 48,36% dos votos válidos, e reforçou a ideia de conciliação com os grupos opositores. Ela defendeu que, encerrada as eleições, as forças políticas e sociais devem encontrar "pontos em comum" e buscar uma "base de entendimento" para viabilizar o governo. "Sei que estou reeleita para fazer as grandes mudanças que a sociedade brasileira exige. Naquilo que meu esforço, meu papel e meu poder alcançam, podem ter certeza: estou pronta para atender a essa convocação", disse Dilma, lembrando das "limitações e do poder" que cada presidente tem para promover "avanços sociais". "E eu o farei. A minha disposição mais profunda é liderar da forma mais pacífica e democrática este momento transformador." Reformas Ao iniciar a referência à reforma política, Dilma foi interrompida mais uma vez, desta vez por aplausos e ovações seguidos de palavras de ordem como "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo!". Depois de pedir a colaboração da claque e lembrar que estava com dificuldades na voz, afirmou: "Vamos encontrar a força e a legitimidade para fazermos a reforma política. Meu compromisso é deflagrar essa reforma, que é responsabilidade constitucional do Congresso e deve mobilizar a sociedade em um plebiscito, por meio da vontade popular", garantiu a presidenta, interrompida várias vezes. "Não significa que eu não saiba a importância das demais respostas que temos, também, a responsabilidade de promover. Terei um compromisso rigoroso, também, com o combate à corrupção, fortalecendo as instituições e promovendo mudanças na legislação para acabar com a impunidade, que é a protetora da corrupção", acrescentou. A questão de sua política econômica, muito questionada nos debates de segundo turno, não ficou de fora. "Promoverei mudanças localizadas, por exemplo, na economia, para retomarmos o desenvolvimento, os níveis altos de emprego e a valorização dos salários. Vamos dar mais impulso à atividade econômica e a setores como o industrial. Seguirei firme no combate à inflação, buscando avanços no terreno da responsabilidade fiscal", prometeu. Chuva Realizado por volta das 22h em um hotel de Brasília, o pronunciamento reuniu em um palanque, além de Lula e Temer, figuras como os presidentes nacionais do PT, Rui Falcão; do PCdoB, Renato Rabelo; e do PDT, Carlos Lupi, ex-ministro do Trabalho de Dilma. Também participaram do evento os senadores Wellington Dias (PT-PI), eleito em primeiro turno governador do Piauí, e Ciro Nogueira (PP-PI), que também é presidente nacional do PP, entre outros. Ao chegar ao local, Dilma viu a militância petista entoar palavras de ordem como "É um, é três, é Dilma outra vez" e "quem não pula é tucano", e foi interrompida diversas vezes em sua tentativa de saudação. A militância fez festa durante todo o discurso, em uma noite chuvosa na capital federal. No começo da fala, ao tentar se referir ao presidente Lula, Dilma foi surpreendida pela gritaria e passou a fazer coro com a plateia, com menção recorrente desde a campanha do antecessor ("olé, olé, olé, olá, Lula, Lula"). Depois de iniciar o discurso sobre a "eleição histórica", Dilma saudou o "militante número um das causas do Brasil, o presidente Lula", no que ambos foram ovacionados. "O Brasil saiu ainda maior dessa disputa, e eu sei da responsabilidade que pesa sobre meus ombros. Quero ser uma pessoa ainda melhor do que a que tenho me esforçado, ainda, por ser", disse Dilma, com a plateia aos gritos de "Coração valente! Coração valente!" - um de seus motes de campanha. "Brasil, mais uma vez, esta filha tua não foge à luta. Viva o Brasil! Viva o povo brasileiro!", finalizou Dilma, antes de cantar o hino nacional com a militância. Leia a íntegra do discurso de Dilma Rousseff Mais sobre as eleições Assine a Revista Congresso em Foco
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Lula PT Dilma Rousseff PSDB pmdb Eleições 2014 Aécio Neves segundo turno PP PCdoB Michel Temer pdt Renato Rabelo Carlos Lupi

Temas

Reportagem País

LEIA MAIS

REFORMA TRIBUTÁRIA

Derrubada de veto vai isentar fundos de investimento e patrimoniais

Pesquisas

População vê Lula e Bolsonaro como culpados por fraudes no INSS

Política

Há 71 anos, Vargas escapou do impeachment, mas não da crise

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Veja como cada deputado votou na urgência para derrubar decreto do IOF

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES